No feriado de 15 de novembro aconteceu em Algodão de Jandaíra o XII Encontro de Escaladores do Nordeste, reunindo mais de 150 escaladores de todo o nordeste e grande parte do Brasil.
A cidade e suas vias dispensam apresentações, basta dar uma olhada nos posts anteriores sobre Algodão pra entender a qualidade da escalada por lá!
O evento foi de alto nível, com várias atrações bem interessantes além da pedra: A palestra super divertida do Rafael Nishimura, o Sérgio Tartari e o Flávio Daflon falando da sua conquista no Fitz Roy nessa última temporada, além das oficinas e tudo mais.
Minha ideia, além de conhecer as novidades, era batalhar a cadena de uma via que eu abri alguns fins de semana antes: “Melhor que a encomenda”, possível 9a. Mas os planos mudaram dias antes, quando arrumei uma tendinite ou seja lá o que for no dedo. O projeto ficou temporariamente de lado mas deu pra aproveitar bastante, além de ver algumas das vias que ajudei a abrir receberem outros escaladores, ajustando os graus e tudo mais!
Em posse do Guia de Escalada de Algodão de Jandaíra, elaborado pelo Wolgrand com uma qualidade incrível, fui fazer o que dava pra mim e meus nove dedos ilesos. Ordem cronológica não existe, pois já faz mais de 15 dias que rolou o evento…kkk
Na Pedra Furada saíram duas pequenas vias no canto direito, pra fechar o setor o/
Depois fomos pro Climatizado, onde entrei nas três novas vias, abertas pelo Sapo após a confecção do guia. Pra registrar, de fora pra dentro são, respectivamente: Só pela Tapioca (VI) – chapeletas; Depois tem a Agora Vai (grampos P) que já está no guia; Sem Élvis (Vsup) – início em móvel, depois chapas; Os Mais Dez (V) – móvel. Deu pra fazer um volume também nas incríveis vias da Pedra da Cabeça, sempre olhando pro projetinho…
Cão e Gato (7b) – Foto Rodrigo Oliveira
Júlio avistando a 100% Algodão (7c) e eu na Cão e Gato (7b) – Foto Anaceli Vieira
No Mirante Eveline e eu fizemos a “Flores do Campo”, linda via, toda em móvel, onde acabamos fazendo um final diferente do original sem saber, mais pela direita, ficou bonito!! Denn e Brito estavam na cola e acabaram seguindo o mesmo caminho…hehehe
Pra chegar na Flores do Campo é necessário rapelar em um grampo ao lado, que coincidentemente fica no topo de uma linha perfeita, que passa por uma bonita laca. Sendo assim, após subir a Flores, descemos novamente o rapel e subimos pela linha dele, conquistando a Obrigação Conjugal (VI 15m), usamos as peças #4 e #7 da Rock Empire além de dois Nuts grandes até chegar no grampo novamente.
Ainda no Mirante entrei na esportiva “Em busca da sombra perdida”, na “Vou apertar, mas não vou acender agora”, um V em móvel, passando por uma fenda de punho meio diedro, depois seguindo por uma chaminé e rapelando de duas pontes de pedra equalizadas, muito massa! Finalizamos na Cupim Atômico, que eu diria ser um VI também todo em móvel, com um crux melindroso..hehehe
Vou apertar, mas não vou acender agora (V)
Fiquei devendo a via Umbizeiro do Dodô, pois era hora de ver a oficina de móvel com o Tartari, muito massa!
Galera de olho na oficina – Foto Rafael de Igatú
Na Pedra do Moreno deu pra conferir a Água e Olho (7c), curta e delicada, via que estava faltando no setor, a exceção às vias com mega agarras que existem no setor.
Foto Oficial – Patricia Manzi
Muito bom poder rever o povo todo!
Em breve tem a escaladinha pós encontro, no Pico do Yayu, na Paraíba!
Show!!