Saímos de Recife no sábado pela manhã, nos encontramos com Wolgrand, Sérgio e Rômulo em Campina Grande e seguimos pra Algodão de Jandaíra, para conhecer as escaladas do local onde será realizado o XII EENE, no final do ano.
Depois de uns bons km’s na estrada de terra as pedras começam a aperecer, são vários setores espalhados, destes conseguimos conhecer quatro: Setor da via Pipoqueira (não sei o nome), Pedra do Caboclo, Pedra Furada e outro que eu não sei o nome.
No sábado Wolgrand nos levou em uma pedra bem interessante onde haviam algumas vias esportivas e outras em móvel, ficamos bastante surpresos com a qualidade da rocha no local: um granito claro com generosas agarras, pegadas variadas (pinças, regletes, agarrões e alguns abaolados) tudo muito sólido! Bem diferente da maioria das rochas da região.
Escalamos a Pipoqueira (VI), Via do Francês (V), outro V q não sei o nome. Aproveitamos e equipamos mais duas vias ali do lado: Otto abriu a “Espada de Tandera” (6), são 7 costuras + 2 Camalots: #.4 e .5 pro início da via. Eu equipei a Martelo Galático (6sup), 7 grampos. Ambas possuem parada dupla no final.
Cauí na Pipoqueira (6)
Otto equipando a Espada de Tandera (6)
No domingo pela manhã conhecemos a Pedra do Caboclo, onde escalamos a João Grandão, uma via de 60m bem tranquila com as maiores agarras que eu já vi na vida, tudo sólido, lembra até um pouco o quartzito, realmente muito linda! Depois fizemos um diedro em móvel do pessoal do CMP, bem interessante também. A terceira do dia foi a Amnésia na Chapa, essa eu já tinha ouvido o Dago (conquistador) comentar sobre ela, um 7c (?) de 60m beeem técnico, lances de pé-mão, etc. linda via (q novidade…). Otto ainda conseguiu escalar a Mar de Agarras, mas no final a chuva caiu com força, e pra mim ficou pra próxima. Ficamos devendo mais uma ou outra via nesse setor, que conta com a possibilidade de abertura de muuuuuuitas vias novas, a parede é muito larga e oferece opções de todos os modelos!
Depois do almoço preparado pelo Chef Sérgio partimos pra Pedra Furada, onde entramos em duas vias curtinhas e muito legais, protegidas em móvel, são peças pequenas nas fendas/buracos horizontais: Pé de Besteirinha e Vento do Cariri, ambas na casa do V grau. Ainda deu tempo de fazer uma chaminésinha da galera do CMP.
Primeira proteção da “Vento do Cariri“
Vento do Cariri
Vento do Cariri
Fernanda na “Vento do Cariri”
Fim de tarde, mais um setor! Wolgrand foi nos mostrar uma pedra de uns 20m, no caminho da Pedra Furada, onde ele tinha aberto duas vias em móvel: Tico e Teco. A pedra é bastante fraturada, oferecendo opções interessantes de escalada em móvel, abrimos mais duas: Pecaminosa IV (Otto e Fernanda) e Hans sei lá o quê IV (Cauí e Wolgrand). Todas compartilham a mesma parada dupla e algumas peças pequenas e médias resolvem o problema!
Realmente fiquei muito surpreso com a qualidade do lugar, pretendo voltar pra abrir algumas vias! Preferencialmete quando meu dedo tiver bom e eu puder “apertar” um pouco mais! =)
Show, Cauí!! que bom vcs irem lá conhecer!! boa ajuda! valeu.. Maíra